20 junho, 2007

NOVO ENDEREÇO

www.biroscas.com.br

O guia aqui mudou-se. Novo nome, velhas safadezas.

17 junho, 2007

CASA BRANCA

Notar a forma de escrita rebuscada de nosso anfitrião. Principalmente o último item: supostamente 2 Long Necks

Já tínhamos visitado oficialmente as quadradezas do Mercado dos Pinhões uma vez. A birosca daquela ocasião tinha sido O Cazuza que, de tão fraco, não mereceu nem o review do guiazinho. Aí ficou um certo trauma. Mas sabe bem o leitor que bêbado é bicho sem memória e sem dignidade e, como cururu ao pé do pote, volta obstinadamente aos locais onde sofreu enxovalho.

Lirismo pungente à parte, fomos de novo ao Mercado. Desta vez tentar a sorte em outra birosca, o Casa Branca.

A noite abriu cedo na extraordinariedade de uma quinta-feira. E abriu bem, com a presença de convidados especiais que tinham ido ver, como no zôo, a nossa equipa in natura. O cardápio era oral (como manda a tradição botéquica) e foi anunciado por Chico comandante-em-chefe da taberna. Era simples como um ovo frito: bisteca bovina e de porco, panelada e camarões. Ele não anunciou, mas vimos logo nas outras mesas que estava saindo uma canja servida no copo americano. Abrimos então com o consomé de galináceo, que estava supimpa.

Eu e Zé, os únicos afeitos a liposidades, comandamos em seguida a panelada, que só passava do mediano pelo seu caldo um pouco mais grosso. A bsiteca de porco foi apreciada até pelos comensais de hábitos judaicos e os camarões, que não comi, foram rapidamente devorados e repetidos - o que deve ser um bom sinal.

O Chico embolsou uma féria boa nesse dia e limpou o freezer de cervejas. Sairíamos com a última 600ml da casa não tivesse nosso convidado Tales, The Human Torch, arranjado mais duas longuenétes escondidas.

Em tempo, o Prêmio Osso de Bisteca da noite foi concedido a Zé Lauro por abandonar o campo antes do final do primeiro tempo.

Bom botequim. Este cururu com certeza volta.

Caia Dentro:
A bisteca de porco e os camarões enchem o buraco do dente com grande estilo.

Caia Fora:
A população de pedintes e meliantes locais, pelo menos na noite em questão, era das mais insistentes e chatas.

Onde é:
Pegue a Nogueira Acioly no sentido sertão-praia. A birosca fica quase em frente ao Mercado do Pinhões, do lado esquerdo.

11 junho, 2007

BÁ DU BEL


Apoiamos este movimento

Não amigoles, este não é o bar do cantor careca do chiclete com banana. Tampouco é o correlato do BA DU DÉ no Bairro de Fátima. É, pra ser sincero, um bar bem superior àquele seu quase xará na Aldeota.

Superior em muitos aspectos. A começar pelo ambiente com alma de botequim, nas cercanias da Aguanambi. O cardápio é modesto e honesto, ou seja, tem tudo o que oferece: da maminha (desnaturada) à embalagem de quentinha, passando por belas costelinhas de porco e feijão verde na média. O queijo vem redondo no prato, e desce da mesma maneira. Por descuido, não degustamos o espetinho de frango (o nosso especialista no setor estava indisposto).

A atração da noite foi a televisão exibindo o DVD do Raça Negra ao vivo no GRESSE. Interessante ver que todos os membros da cáfila de etilistas conhecia uma ou duas canções do grupo, com exceção de J. da Manibura. Ele conhecia todas. Kleuds gostou[gozou] em especial do momento que o cantor se enrolou numa bandeira branca, azul e vermelha convenientemente entregue por alguém da platéia.

Depois da lambança, fomos tirar o gosto no Arlindo. O mesmo Arlindo que espera há 17 semanas por uma resenha a ser escrita por Zé Lauro, o Terror do NPD.


Caia Dentro:
O lugar é brem tranquilo na semana, o atendimento prestimoso e o serviço, rápido. O DVD do raça negra é o melhor da coleção.

Caia Fora:
Os outros DVDs que rolam podem não agradar gostos mais requintados.

Onde é:
Sobre o viaduto da 13 de Maio, no sentido Aldeota-Benfica, desça usando a alça que fica à direita. Siga pela rua direto uns três quarteirões. O bar fica à esquerda, ao lado do Bar do Railson, quase atrás do Raimundo Faz Tudo da Aguanambi.

04 junho, 2007

MANEL BARRIGA

Malvados por André Dahmer

Dessa vez fomos levados pelo príncipe da Manibura para uma excelente taberna nas proximidades do seu reino. É o local de escolha de Sêo Samuel, pai do nosso presbítero J., e rei da Manibura. Fomos pra constatar que o monarca realmente sabe onde beber.

O recanto do Ceará Sporting Club na jóia da periferia fortalezense se esconde sob a sombra de uma mangueira frondosa. Manel, O Barriga, comanda com seu espírito bucaneiro um bar que reúne a nata Maniburense e não deixa faltar tira-gostos os mais gordurosos para os assíduos. A não ser na quarta-feira.

Nosso revés deu logo as caras quando o garçom - um jovem cooperativo, de uns 97 quilos - gritou lá pra dentro da cozinha:

- Mãe, tem o que pra comer?

Ao som da resposta negativa a equipe quis fraquejar. Era questão de honra comer algo que fosse. Graças a São Meliante (padroeiro dos tonéis de carvalho), nossa inquietação foi amainada pela mãe do major, que logo apareceu oferecendo um bife acebolado que sobrara da janta para nós jovens em fase de crescimento. E o tal do bife fez sucesso.

Quatro rodadas de bife acebolado depois, decidimos que tinhámos de voltar lá outro dia. Talvez num final de semana, para apreciar a promessa de uma tarde de suculências. O cardápio oferece a famosa galinha à caipira (a melhor do bairro), panelada e carneiro na brasa. Vamos sim, e vamos logo.

Caia Dentro:
A boa-vontade dos propietários salvou a noite. O ambiente é daqueles onde os vizinhos se encontram. Ideal para aplicar uns penduras.

Caia Fora:
Só em dias específicos é que se pode desfrutar do variado cardápio.

Onde É:
Vindo pela Washington Soares em direção à Messejana, dobre à direita na rua imediatamente após a Tok Stok.
Após a segunda lombada, dobre na segunda à esquerda. Sem erro.